segunda-feira, 20 de maio de 2013

deu vontade de escrever sobre meu trampo,

Há quase um ano venho descoberto uma forma diferente de fazer arte. Conheço teatro, conheço cinema, conheço música, conheço pintura, conheço poesia, conheço performance, conheço dança. Conheço manifestações criativas para expressar um código. Entendo por arte a forma criativa de expressão. Seja o que for. A intenção faz o artista. Seja qual intenção for. Minha personalidade pisciana me despe de morais preconcebidas quando me vejo diante uma obra. Me proponho a entender o que o outro individuo quis dizer com aquele troço. Tem caroço nesse angu, entende-se angu como o produto artístico.

Então, voltando a primeira oração desse meu texto, venho conhecendo a arte da televisão. Se teatro não se faz sozinho, muito menos a TV. São milhares de funções que vai do camareiro a direção de núcleo. Algumas palavras importantes no dicionário do profissional de TV: pa, continuísta, assistente de estúdio, diretor de imagem, figurinista, cabeleireiro  maquiador, cabo-man, roteiro, produção, contra-regragem, direção geral, enquadramento, kiu... Difícil mesmo é entender o que é cada coisa.

Depois de um tempo de observação você percebe que se um estiver faltando, fode com tudo. E que é tudo criativo. Na TV, o minimo tem proporções gigantes. Tudo cresce no vídeo. Do seu nariz ao publico. Um trabalho em TV alcança a casa das pessoas! Muito louco isso.

Sem palavras pra falar do privilégio que é viver fazendo o que se ama. Nem tudo são flores, muito menos espinhos. A realidade do ator é muito instável. É assumir o compromisso de correr atrás de trabalho a vida toda. Mas entrega pro universo e faz o teu melhor, que ele escuta. E ele devolve tudo na mesma força e intensidade. Faz com amor.

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